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Miga, viajei: Israel - parte 1

Essa semana completou um ano que fiz uma viagem inesquecível a Israel e vou contar um pouco da experiência e (tentar) dar dicas aqui no blog.



A minha viagem teve uma duração de 11 dias e foi patrocinada por um programa judeu chamado “Taglit-Birthright”. O Taglit é um programa da comunidade judaica em que jovens entre 18 e 26 anos podem ter a experiência de conhecer Israel, é muito interessante, caso você seja judeu e queira saber mais um pouquinho, basta clicar aqui: TAGLIT


Eu sempre tive vontade de conhecer Israel, então quando soube da oportunidade, agarrei com unhas e dentes, mesmo não tendo muita noção do que encontraria pela frente.


Aqui vão algumas informações básicas (e importantes) para quem tenha essa mesma curiosidade de visitar o país:


~ Língua?

As línguas oficiais são o Hebraico e o Árabe, mas fiquem tranquilos porque todo mundo fala inglês, caso você não saiba inglês, aí sim sua comunicação vai ficar um pouco difícil, recomendo que vá com alguém que saiba, e, caso realmente queira ir sozinha (o), faça uma busca pela internet em comunidades de brasileiros por lá para te ajudar com a língua.


~ ​Dinheiro?

A moeda de lá é o novo shekel, atualmente ele está praticamente equiparado ao real, mas dificilmente alguma casa de cambio do Brasil fará a troca, o que significa que você precisa trocar seu dinheiro de real para dólar enquanto estiver aqui e trocar de novo de dólar para shekel nas casas de cambio de lá. Parece complicado, mas eles têm casas de cambio por todo lugar (principalmente nas ruas que tem comércio... esses espertinhos...).


~ Documentos?

O passaporte tem que ter uma validade mínima de 6 meses para que você seja autorizado a entrar no país. Para viagens de até 90 dias, não há necessidade de visto. No momento que você entra na alfandega de lá, eles te dão um papel com todos os seus dados e a sua autorização de permanência. NÃO PERCA ESSE PAPEL! Guarde-o com a sua vida! Ele é sua documentação enquanto estiver por lá.


~ E roupa? (editado após publicação)

Depois que o post já estava feito, algumas pessoas me perguntaram como era em relação a roupas lá, se era ok usar qualquer coisa, se as pessoas se ofendiam e etc... Na época da minha viagem, era verão, ou seja, MUITO MUITO MUITO calor, então o visual de todo dia era shortinho e camiseta mesmo. Ninguém me olhava torto e digo mais: as pessoas lá também andam assim. A única questão é quando for visitar lugares religiosos: é mandatório que as mulheres cubram joelho e ombos e que os homens cubram a cabeça como sinal de respeito a Deus. O que fazíamos bastante era usar bermudas e saias midis/longas porque aí a questão do joelho estava resolvida, já quanto aos ombros, levávamos lenços e/ou cangas e colocávamos por cima mesmo e pronto. Resolvido!


~ Quanto vou gastar?

Essa pergunta é extremamente pessoal e vai de acordo com o estilo de viagem de cada um, mas é a que mais escutei de todos os meus amigos e amigas quando disse que estava criando um blog sobre viagens, então, não fugirei dela.

Na minha viagem, tive um patrocínio, o que significa que gastei bem menos que a maioria das pessoas, uma vez que não paguei as passagens aéreas, por exemplo (a parte mais cara da viagem). Porém, é possível supor alguns gastos: a média de preços de passagens aéreas partindo de São Paulo (meu vôo partiu de lá, por isso o comparativo) para Israel está em R$4.800,00 (sim, quase 5mil reais só de passagem, infelizmente). Duas boas notícias são: se você optar por se hospedar em um albergue ou kibutz (falarei mais sobre eles no próximo post), os custos de hospedagem serão bem pequenos, numa média de R$200,00 a diária. A outra boa notícia é que como o shekel e o real estão equiparados, seus custos em compras poderão ser calculados dentro do que você recebe, sem aquela necessidade de ficar multiplicando e dividindo tudo.

Portanto, para uma viagem de 11 dias como a minha você irá gastar: a passagem, a hospedagem, entradas para as “atrações” (outra boa notícia: o país inteiro é uma “atração” e a maioria dos lugares que você verá é de graça, então podemos calcular uma estimativa de valor também baixa), alimentação (mais uma boa notícia: a média de preço de almoço é de R$20,00, dificilmente gastei mais que isso com comida por dia.) e o que você quiser com compras.

Acredito que pagando passagem e hospedagem antes de ir (e dividindo no cartão de crédito), é seguro dizer que levando US$500,00, você estará bem.


~ E segurança? (editado após publicação)

Israel é muito seguro, gente. Rolou muita preocupação dos meus familiares e amigos quando disse que estava indo para lá por causa da situação do Oriente Médio, mas a gente tem que lembrar que Israel é o maior e mais preparado de todos para receber bem as pessoas, além dos próprios moradores do país, e acho que justamente por isso é muito tranquilo de andar nas ruas a qualquer horário porque rola uma preocupação muito grande com os seus cidadãos. Uma coisa é certa: você vai ver MUITOS soldados. O alistamento lá é obrigatório para homens e mulheres e se a galera andar uniformizada eles ganham vários descontos (por exemplo: não pagam transporte público), o que é muita vantagem para eles.


Deu para perceber que fiquei apaixonada pelo país e o post será recheado de “boas notícias”, né?


Próximo post: minha experiência dia a dia. Acompanhem.

Beijos

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