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Miga, viajei: Israel - parte 3

Olá, amiga(o) leitora(),

hoje viemos aqui terminar essa série sobre Israel,falando sobre a outra metade da minha viagem e dando minhas dicas finais.

Antes de começar, temos uma novidade incrível para contar para vocês: FECHAMOS UMA PARCERIA COM A BOOKING!!! Agora sempre que vocês fecharem um hotel utilizando o link aqui do blog, a gente ganha uns trocadinhos, então, bora ajudar as migas, hein!

Sem mais delongas, vamos falar de Israel mais um pouquinho? Vamoooos!

DIA 5: Museu da Independencia/ Praça Rabin/ Shuk – Hotel Inbar Arad

Esse dia foi um belo borrão na história da minha viagem. Isso porque, como contei no outro post, a noite anterior foi noite de balada, o que significa que chegamos todos de manhã cansadérrimos ao hotel para dormir. Aí dormimos bem pouquinho, pois iríamos ao museu da Independência de Israel logo de manhã cedo.


#migaviajasim Nesse museu se pode conhecer a história da criação do estado de Israel, seus principais líderes e fundadores, como também todo o processo histórico. A localização do museu é bem no centro de Tel Aviv, o que nos garantiu belas caminhadas depois que saímos. O valor da entrada é o equivalente a R$50,00, mas é aquele típico programa indispensável para quem queira entender melhor a história da independência. O local impressiona pelo cuidado e preservação nos mínimos detalhes (o microfone é o mesmo desde 1947) e a sala onde David Ben Gurion, declarou a Independência do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 intacta praticamente, é muito bacana.


#miganãoviaja As explicações do museu são dadas em hebraico e inglês, então, caso não entenda bem nenhuma das duas línguas, vá com um guia ou um tradutor, não vale a pena ir só para olhar e não entender nadica de nada.


Saindo do museu, ficamos passeando pelas ruas de Tel Aviv até chegar a praça Rabin. A Praça Rabin ou Kikar Rabin (em hebraico) é uma das praças centrais da cidade Tel Aviv. O nome é uma homenagem ao Primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin, que foi assassinado em 1995 bem ali. A praça chamava-se antigamente Kikar Malkei Israel traduzido - praça dos reis de Israel. Depois do assassinato de Rabin juntaram-se durante dias jovens de todo o país para acender velas em nome do primeiro-ministro. Esta geração de jovens foi apelidade de "A juventude da praça" ou a "juventude das velas". A praça tornou-se um lugar popular para manifestações políticas, pois a prefeitura de Tel Aviv fica nela.


sinalização nas ruas de Tel Aviv


Para finalizar o dia, fomos ao Shuk! Originalmente, apenas o Mahane Yehuda Market era chamado de shuk, atualmente, Israel é cheio deles por ali. Os shuks são mercados populares abertos em que se vende de tudo, roupas, brinquedos, cremes e comida, principalmente comida! A variedade de temperos, cores, cheiros e sabores é impossível de se descrever!


#migaviajasim Definitivamente vá a todos os shuks que puder ir. O local é lotado? É, mas é extremamente seguro mesmo para quem está viajando sozinha e os preços dos produtos valem muito a pena. Sem contar que a "pechincha" é uma tradição israelense, então nem pense em comprar um produto pelo primeiro preço que te oferecerem, hein! Trate de dar aquela "choradinha" básica!




Por fim, já cansados e cheios de compras para carregar, fomos descansar em mais um hotel diferente: o Inbar Arad! O diferencial desse hotel são as piscinas indoors, são três e todas aquecidas, sendo que uma delas é muito salgada para tentar simular a densidade do mar morto (e ainda assim não consegue..) Vale a pena dar uma olhadinha! ;)

DIA 6: Nascer do Sol em Masada/ Mar morto/ Tenda Beduína (Negev Desert)

Decididamente o melhor dia de todos os dias incríveis que já descrevi até aqui. Se eu tivesse que recomendar um passeio de um dia apenas em Israel, eu diria para copiar nosso roteiro do dia 6.

Acordamos as 3 da manhã (isso mesmo, euzinha que odeio acordar cedo, estou aqui declarando que o melhor dia foi o que acordei as 3 da madrugada, tem noção?) e fomos fazer uma trilha até o topo de Masada, com a promessa de que ver o sol nascer lá de cima seria uma das melhores experiências de nossas vidas: e foi!

Massada é um monte rochoso, de topo achatado, que se eleva a cerca de 520 metros acima do Mar Morto, a cerca de dois quilômetros e meio de sua margem ocidental. Esse topo apresenta uma forma ovalada, com cerca de 200 metros de comprimento por 60 metros de largura.

O cume era alcançado por apenas dois caminhos: o do lado oriental, era denominado de "Caminho da Cobra"", tinha uma extensão de cerca de seis quilómetros e meio e era tão estreito que quem o percoria tinha de colocar exatamente um pé à frente do outro; o outro, no lado ocidental, era guarnecido por um forte, a 450 metros de altura, no topo.

O conjunto edificado é composto por um complexo de muralhas e palácio em estilo clássico, erguido por Herodes, o Grande(37 a.C. – 4 a.C.). Os acampamentos, fortificações e rampa para ataques que circundam o monumento constituem, em nossos dias, o mais completo conjunto-testemunho de cerco romano.

#migaviajasim atualmente existe um teleférico para fazer a subida e a descida de Masada. Aconselho a todos a usarem. Nós subimos e descemos a pé, e, embora tenha sido muito divertida a subida, pois o sol ainda não tinha nascido, a descida foi escaldante (afinal, estamos em um deserto), com algumas amigos sofrendo os efeitos da desidratação (e olha que cada um tinha sua modesta "garrafinha" de 2 litros de água). Se você quiser fazer como fizemos, uma boa forma de aliviar e ventilar seu corpo é colocar uma canga sobre a cabeça e os ombros e ir jogando água em cima.

Descendo Masada, devidamente recuperados e descansados fomos para o lugar que TODO MUNDO me pergunta sempre que conto que fui para Israel: o mar morto! "É salgado mesmo?" "Mas não dá para afundar?" "A lama realmente faz bem?" "Como é a areia?" "A agua é cristalina?" Sim! Não! Sim! Branquinha! E sim! hahaha

O mar Morto tem esse nome devido à grande quantidade de sal nele contida, dez vezes superior à dos demais oceanos, donde decorre a escassez de vida em suas águas, havendo apenas alguns tipos de arqueobactérias e algas. Qualquer peixe que seja transportado pelo rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só podem ser encontrados nesta região do mundo. Em termos de concentração, e em comparação com a concentração média dos restantes oceanos em que o teor de sal, por 100 ml de água, não passa de 3 g, no mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água, ou seja, dez vezes superior.


#miganãoviaja Não vá machucada DE JEITO NENHUM para lá. Qualquer ferida arde como se você estivesse prestes a morrer, inclusive, a recomendação é que você se raspe pelo menos 3 dias antes de ir visitar essa praia, pois qualquer corte, por menor que seja, vai fazer você sentir sua alma saindo do seu corpo umas 4 vezes seguidas (essa escala de dor é extremamente científica, como podem notar).

Para finalizar nosso dia com chave de ouro fomos fazer um programa que nunca imaginei que iria gostar tanto: acampar em um deserto! No sul de Israel, dominando cerca de 60% do território do país, estende-se o deserto de Negev e nós fomos conhecer o estilo de vida beduíno lá.

Os beduínos são árabes e nômades, ou seja, seu estilo de vida é simples e "transportável" para onde eles quiserem ir. Eles nos receberam muito bem em suas tendas e nos ensinaram diversas tradições de sua cultura.

O primeiro "mandamento" beduíno é que todo visitante tem direito a uma esteira (o equivalente a uma cama, já que eles vivem em tendas) e a um café, então, se um dia você se perder em algum deserto por qualquer motivo, eles são um povo confiável.

Nas tendas, diversos grupos de Taglit do mundo inteiro foram abrigados e nós tivemos naquela madrugada a melhor festa que já tive oportunidade de frequentar na vida, com mt música beduína e mt bateção de pé na areia do deserto.

FUI CORTADA PELO LIMITE DE CARACTERES, MIGAS...

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