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Miga, viajei: Brasília, parte 1

Olá migas!

Em abril desse ano eu viajei a Brasília por uma semana, fui visitar um amigo durante minhas curtas férias e vou contar um pouquinho dessa experiência pra vocês.


Pátio do Museu Nacional


Eu tenho o privilégio de poder organizar meus próprios dias e horários de trabalho, o que foi essencial para ter os melhores preços fora de temporada de férias. Desde de janeiro eu já estava procurando preços de estadia e passagem, para me preparar financeiramente e também ficar de olho nas promoções. Então vamos ao que interessa:


Passagem: O trecho Rio - Brasília não é dos mais baratos, por isso eu usei o Voopter para ficar de olho nas promoções de passagem aérea. Esse aplicativo é bacana porque te permite escolher datas diferentes e fazer comparativos de preços ao mesmo tempo. Eu ativei as notificações para passagens de ida e volta mais baratas que 200 reais durante o período que eu queria. Consegui uma passagem a 140 reais sem taxas, ida e volta, para o início de Abril, então eu liguei pro meu amigo e disse que estava a caminho em 20 dias! Sou dessas que só avisa que está indo! #migaviajasim Essa ferramenta funciona muito bem, mas você precisa ficar ligada nas ofertas porque elas acabam muito rápido! Perdi algumas boas promoções por não conseguir acessar o site da linha aérea rápido o suficiente.


Estadia: Meu amigo em questão, Ramon, é militar e se mudou do Rio para Brasília no fim de 2016, e na época da minha visita ele ainda não tinha uma casa pra me receber, então a melhor solução foi alugar uma kitnet pelo AirBnb, e ele ficaria comigo por lá durante minha estadia. Aluguei uma kitnet no Setor Sudoeste, do Plano Piloto, que era próximo do trabalho dele (afinal ele tinha horários de trabalho, diferente da minha pessoa que ficou passeando pela cidade em plena terça a tarde), mais especificamente no St Sudoeste Comércio Local Sudoeste 5. O total da estadia ficou em torno de 450 reais pelo período de uma semana, que foi o tempo exato que fiquei por lá.


Agora vamos a viagem em si!


Segunda: Cheguei em Brasília já no fim do dia, por isso a única coisa que fiz foi chegar no Airbnb, comer e dormir!


Terça: Esse dia foi minha ambientação, eu usei para conhecer os arredores de onde eu estava, dei uma volta pelos quarteirões próximos, descobri que em Brasília (Plano Piloto) quase ninguém anda a pé (talvez seja exagero, mas foi assim que me senti, rsrs), tem muitas ciclovias, e muitas pessoas andam de bike, mas a pé mesmo só eu e a galera andando para pegar ônibus. Marquei no meu mapa o supermercado e restaurantes mais baratos por perto, o que me lembra algumas coisas importantes! #miganãoviaja Chegando em Brasília eu descobri que a operadora do meu celular, Nextel, tinha sinal quase inexistente no local onde eu estava hospedada, para completar, meu airbnb também não tinha wifi, o que do conforto da minha casa carioca com wi-fi e 4G abundantes, não me pareceu uma questão relevante, mas num lugar completamente novo, onde eu só conhecia uma pessoa que também era nova na cidade e não estaria comigo nos meus passeios diários, foi um grande problema. A solução foi recarregar o meu chip pré pago da TIM e deixar o uso de dados desativado o máximo possível, foi sofrido? Foi! Mas foi também revelador #reflitam. Os locais públicos também não tinham wi-fi disponível, o que no Rio é muito comum de encontrar, mas em Brasília isso não é fácil de encontrar.

#miganãoviaja O transporte público em Brasília não é dos mais funcionais, durante a semana que passei por lá só consegui pegar ônibus 1 dia e depois de muito tempo de espera. O uber foi meu grande aliado nessa viagem, porém o gasto com ele foi totalmente inesperado. Tem também o metrô, mas a linha de metrô funciona mais para ligar o Plano Piloto às cidades satélites, ou seja, não era um boa opção para transitar dentro da cidade.

#migaviajasim Com toda essa questão NO internet e transporte público, meu parceiro real oficial nessa viagem foi o Google Maps, o aplicativo tem uma função de baixar um mapa específico e funciona offline. Foi a minha salvação! Procurei um ponto de sinal mais forte da TIM (também não eram muitos), e deixei baixando o mapa da cidade de Brasília, depois eu destrinchei o mapa todinho e marquei todos os lugares que eu queria visitar para programar meus dias. Mais um ponto pro amigo Google.


Quarta: Esse foi o dia de explorar a cidade! Peguei um uber até o Museu Nacional, que é uma construção bem incrível, assim como a maioria das construções do Eixo Monumental. Tinham 2 exposições acontecendo e uma delas de um artista local e professor da Universidade de Brasília (UnB), Miguel Simão, "Miguel Simão e dr.simoncoast - Aquários, Escafandros e outros Dispositivos de Imersão". Eu gosto muito de ver a produção artística local de uma cidade para conhecê-la melhor, Brasília não decepcionou.



Miguel Simão - O começo e fim
Miguel Simão






















#miganãoviaja Eu tentei muito entender os códigos da cidade antes de chegar lá, mas confesso que até hoje encontro dificuldades em compreender de fato os nomes de ruas e localizações. Na teoria, a lógica faz muito sentido: São dois eixos principais, o Eixo Rodoviário (Norte-Sul, também conhecido como asas do avião que é o Plano Piloto... Plano Piloto, formato de avião... sacou? risos) e o Eixo Monumental (Leste-Oeste, que é o "corpo" do avião e eu diria que a via principal de Brasília), as regiões são divididas por esse cruzamento das vias principais. Na prática, eu confesso que meu senso de direção carioca acostumado com ruas que tem nomes, não consegue processar os códigos de quadras e vias com siglas e numerações (já disse que não sou boa em matemática). Mas todos os motoristas de uber sabiam os caminhos, e no Eixo Monumental não tem muito como se perder, rs. Além disso, a vantagem de ser uma cidade planejada é que os mapas são muito mais fáceis de entender.


Vitral no Panteão da Pátria Tancredo Neves
Eu e o Congresso


Visitei também a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, que é do ladinho do Museu, e depois fui caminhando pela Explanada do Ministérios. Não visitei o Congresso Nacional por dentro, me interessava muito mais o aspecto arquitetônico e estético.

Fui caminhando até a Praça dos Três Poderes, que fica entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, construções já tão familiares dos jornais na TV que de perto pareceram, pasmem, pequenas! Meio surreal olhar todas essas construções de perto.

Visitei o Museu Histórico de Brasília, que tem inscrições da inauguração da cidade e transferência da capital do país. Depois o Espaço Lúcio Costa, que tem uma maquete da cidade e vale muito a pena visitar se você quer entender melhor a lógica de construção do Plano Piloto, o Panteão da Pátria Tancredo Neves, que foi reaberto recentemente. Fui também à Pira da Liberdade, que tem uma vista muito incrível dessa região da cidade, porém estava pouco conservada. Tentei ir ao Espaço Oscar Niemeyer, mas estava fechado na época.

#migaviajasim A Catedral tem uma acústica muito única e, de novo, uma construção que além de linda é muito curiosa, cheia de significados e simbologias, vale a pena a visita.

#migaviajasim O Congresso Nacional tem visitas guiadas quase todos os dias, com exceção de terças e quartas, todas gratuitas, e às quintas-feiras precisa de agendamento pela grande movimentação do Congresso. Eu não fiz essa visitação, mas acho que pode ser bem interessante se você estiver por lá.


Parede do Museu Histórico de Brasília

Alerta feminista reflexiva! Lendo a história da cidade o escritos no Museu Histórico de Brasília, percebi que a cidade foi construída por homens, para homens. Não foi uma conclusão muito difícil de chegar porque está escrito lá a palavra "homens" inúmeras vezes. É uma cidade cheia de homens ocupando espaços de poder e tomando decisões. Essa viagem me deu o que pensar sobre como nosso país é governado e como enxergam as mulheres nele (vocês acharam que eu não ia falar de política hoje? #foratemer).



#migaviajasim Na Praça do Três Poderes tem um espaço para turistas cheio de panfletos com informações sobre a cidade e arredores, lá eu peguei um mapa do Plano Piloto com todos os pontos turísticos e mais alguns panfletos sobre passeios nos arredores de Brasília, esses infelizmente eu não consegui fazer mas estão na lista de futuros destinos.


Voltei para o Airbnb no fim da tarde, isso mesmo, de uber, e à noite eu e Ramon fomos à Caixa Cultural ver o que tinha de bom. Estava rolando uma exposição incrível do fotógrafo Celso Brandão, mostrando as fotos que deram origem ao seu livro Caixa Preta, é um trabalho incrível registrando pessoas e seus cotidianos no interior do país. Depois de lá fomos jantar num barzinho próximo e terminamos o dia por aí, com chopp e petiscos.

#migaviajasim Eu não sabia de nada da programação cultural que estava acontecendo na cidade, mas a capital do país é inegavelmente muito rica nesse ponto. Eu sempre procuro os museus e espaços culturais quando visito uma capital porque muito provavelmente eu vou ver uma exposição que não teria oportunidade aqui no Rio.


No próximo post eu vou contar o restinho dessa viagem e minhas reflexões sobre essa cidade cheia de peculiaridades.

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Beijos de lux!

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