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Migas, voltei para contar o resto dessa viagem à capital desse meu Braseo!
Se você ainda não leu o início dessa viagem, não perde tempo e vai lá conferir antes de começar esse post: Parte 1.
Agora, antes de continuar essa jornada por Brasília, alguns esclarecimentos que eu esqueci de fazer no último post: eu viajei com o objetivo de visitar um amigo e descansar, por isso eu não montei nenhum roteiro antes de ir ou fiz muitas atividades planejadas, eu cheguei e fui descobrindo o lugar. Além disso, meu amigo estava trabalhando boa parte dos dias, então eu fiz a maioria dos passeios sozinha mesmo, e essa foi a primeira vez que eu viajei sozinha na vida, ever, na história desse país. Dito isso, prossigamos.
Quinta: Eu estava decidida a pegar um ônibus pra chegar em algum lugar, então foi essa minha missão da manhã. Andei até o terminal rodoviário mais próximo e peguei o primeiro ônibus que passasse pelo Eixo Monumental, só consegui perguntando pra galera que estava parada por lá, porque o google maps não me ajudou muito nisso.
Fui até o Memorial JK, uma construção monumental de verdade, descobri na entrada que precisava pagar pela visita (o que não me agrada muito em passeios turísticos, hehe). A visita valeu a pena pela contextualização histórica, e me fez entender melhor a história de Brasília (a parte dos restos mortais é meio creepy, mas muito bonita).
Saindo do Memorial fui andando pelo Eixo Monumental até a Torre de TV (e mais uma vez parecia que só eu andava pelas ruas, passei por 3 pessoas andando de bike e um grupo protestando em frente ao Palácio do Buriti e só). Nesse trajeto visitei o Memorial dos Povos Indígenas, que me pareceu um tanto abandonado. Na saída comprei uma pipoca doce, minha preferida, porém minha maior decepção: pipoca doce de Brasília tem gosto de algodão doce! Triste.
Caminhei até o Planetário, onde pela primeira vez nessa cidade encontrei wi-fi aberto, imaginem vocês a minha felicidade! O Planetário tem entrada gratuita e a mostra é muito interessante, além de completamente vazio, os funcionários se mostraram muito solícitos. Além da mostra fixa do Planetário, todo dia tem sessão de filmes aberta ao público, sem dúvidas um dos meus lugares favoritos do Plano Piloto. Minha última parada foi a Torre de Tv, que além da feira de artesanato (que no momento estava quase toda fechada com exceção de algumas lojas na praça de alimentação), tem um mirante da cidade. Eu tentei visitar o mirante, mas não é permitido subir comendo e eu tenho prioridades (no caso meu x-tudo) e depois não dava mais tempo para a visita.
A noite, fomos ao Comércio Local Norte 412, onde comemos no Houston Burguers um hamburguer maravilhoso e paramos na Dom Pedro Discos, uma loja de vinis que super vale a pena conferir! Voltei pra casa com disco novo que ganhei enquanto tocava A$AP no alto falante!
Sexta: na Sexta precisei ficar trabalhando de casa (sim, eu estava de férias, mas quem tem a própria empresa sabe que essa coisa de férias é a maior enganação, rs), e foi assim que eu descobri a Família Biscoitos Caseiros, uma confeitaria deliciosa bem pertinho do meu AirBnb (CCSW 06, Bloco B/C, Loja 11, Sudoeste) que vende produtos SEM LACTOSE! Isso mesmo, sem lactose, pense numa pessoa feliz trabalhando e comendo o melhor patelzinho de banana com canela da vida, eu mesma! #felicidadedaintolerante
A noite fomos eu, Ramon e Zau (amigo de Ramon morador de Brasília, também conhecido como melhor batucador de mesa do Plano Piloto) para o Bar Pôr do Sol, onde bebemos e cantamos até de madrugada, e também onde eu recebi vários folhetos de eventos incríveis que estavam acontecendo e eu não fazia ideia.
Sábado: passamos o dia em casa curando a ressaca e juntando forças para ir ao Festival Tenho mais Discos que Amigos (ficamos sabendo por um dos folhetos da noite anterior). O Festival teve a participação de 8 bandas e algumas delas eram Baiana System (da qual eu sou muito fã), Francisco El Hombre, Braza, entre outras bandas de Brasília e adjacências. Esse foi o primeiro show que assisti do Baiana, e por isso serei sempre grata à Brasília. Foi o melhor show que já fui na vida, sem exageros, não consegui ficar parada um segundo.
Domingo: passamos boa parte do dia nos recuperando do show da noite anterior, e no fim da tarde fomos a Feira da Torre de TV comer e ver as crianças brincando no gramado. No fim do dia fomos beber e comer mais um pouco na Praça do Cruzeiro, onde acontece uma reunião de FoodTrucks de vez em quando.
Segunda: arrumei as malas e voltei ao Rio. A despedida dos amigos foi doída, mas a saudade de casa batia muito mais forte.
Ufa! Considerações finais:
#migaviajasim Brasília é realmente uma cidade muito diferente de qualquer cidade onde já estive. Carioca que sou, sinto falta do movimento humano nas ruas e o caos da minha cidade onde dá pra sentir o asfalto fervilhando de vida e correria. Mas Brasília tem um ritmo diferente, um céu infinito de lindo, e a brisa que bate no fim da tarde.
#miganãoviaja Eu achei uma cidade cara, principalmente no quesito alimentação. Gastei bem mais do que tinha planejado.
#migaviajasim Eu não visitei todos os lugares que eu queria visitar, mas tudo bem, na próxima eu já tenho um roteiro quase pronto (é claro que eu voltarei a Brasília, tem muita coisa que ainda quero ver e fazer por lá). Pra você que vai e talvez queira ir nos lugares onde eu não fui aqui vai uma listinha: Pontão do Lago Sul, Conic (principalmente a feira de vinil que acontece em alguns domingos), O mirante da Torre de TV (que mesmo tendo visitado a torre 2 vezes eu não consegui subir no mirante), O Parque da Cidade (era bem pertinho de onde eu fiquei, mas não tive coragem de ir andar por lá sozinha).
#miganãoviaja Um arrependimento: não ter levado minha câmera! Achei que seria perigoso/pesado carregá-la pelas ruas de Brasília, mas depois de chegar lá tudo que queria era minha lente.
#migaviajasim Eu queria muito ter visitado os arredores do Plano Piloto, ver como as pessoas de fora dessa cidade planejada vivem, e entender a relação dessa gente com esse centro de poder tão próximo.
#miganãoviaja Antes de chegar lá, eu tinha esperanças de conseguir ir para a Chapada do Veadeiros no fim de semana, afinal de contas são 200Km de Brasília e eu tinha certeza que seria fácil de chegar de ônibus. Me enganei redondamente, agora eu sei que preciso me planejar para ir de carro, ou ir direto para a Chapada (viagem futura talvez? #queromuito).
#migaviajasim Todas as pessoas que me atenderam foram sempre muito simpáticas e dispostas a me ajudar, Brasília é recheada de pessoas incríveis vindas de todos os cantos do Brasil. Principalmente os motoristas de uber, que sempre me indicavam caminhos, faziam o papel de guia turístico e me contavam um pouquinho de suas histórias no caminho.
#miganãoviaja Apesar do clima fresco, o sol do Planalto Central é castigante, e queima com vontade, usem filtro solar! Bebam também muita água e usem hidratante, o clima é bem seco a maior parte do ano e a pele sente de verdade. No fim do dia sempre batia um brisa geladinha, então o kit filtro solar, hidratante labial, garrafinha de água e casaquinho foram meus aliados fiéis.
#migaviajasim Eu descobri a cidade de verdade quase no fim da viagem. Procure os locais frequentados pelos universitários, foi onde eu descobri as melhores coisas pra se fazer por lá e acabei não tendo tempo de ver tudo que eu queria, além disso muitas coisas aconteceriam depois da minha data de partida.
#migaviajasim Como eu já disse, essa foi a minha primeira viagem sozinha, e apesar de eu ter ido ao encontro de amigos, não se engane, foi uma jornada só. Além de descobrir a capital do país, bem no seu interior, eu descobri muito de mim nessa caminhada. Foi uma visita a mim mesma muito mais que a outro lugar.
Agora eu vou ficando por aqui porque já falei demais e a próxima viagem me espera.
Comenta aqui embaixo se você curtiu esse post ou se tem alguma dica sobre Brasília, eu ia adorar trocar essa ideia com vocês.
Até a próxima, beijos de lux.