top of page

Miga, viajei: Israel - parte 4

Não era para existir a parte 4, no entanto, como eu falo demais, fui obrigada a dividir a parte 3 em duas... aqui vamos nós!

Caso não tenha visto, aqui estão a parte 1, a parte2 e a parte 3


DIA 7: Canyons de Israel (Ein Avdat)/ Tumulo de Bem Gurion/ Nokdin Green – Kibutz Almog


Quando acordamos, uma parte do grupo foi fazer passeios de camelos e outra parte foi explorar o deserto. Eu me encontro na segunda parte, pois, embora tenha achado os beduínos um povo muito simpático e receptivo, não consegui concordar com a forma que eles tratavam os pobres bichinhos e achei crueldade passear neles.


#miganãoviaja Acho sempre importante a gente tentar se inteirar da cultura de outros povos, mas mantendo a nossa consciência limpa. Eu não me senti bem vendo os camelos amarrados, então, mesmo depois de já ter subido na corcova, pedi para descer. O "tratador" dos animais não gostou nem um pouco e falou umas palavras em árabe que tenho certeza que não eram elogios, mas prefiro estar bem comigo mesma do que fazer algo só porque "já estava ali". Isso serve para tudo na vida, viu?



Com o grupo reunido novamente, fomos a Ein Avdat. Todo mundo já ouviu falar em Oásis, certo? Gente, Ein Avdat é um oásis de verdade! É o tipo de coisa que só dá para acreditar mesmo vendo. Você tá lá bonito, andando pelo deserto, só vendo areia e pedra na sua frente por horas, com um sol escaldante nas costas, a água da garrafa acabando e, de repente BUM uma cachoeira e um rio de águas cristalinas bem na sua frente. É uma imagem tão bonita que é difícil mesmo de acreditar que aquilo tudo é de verdade.


A tardinha, fomos visitar o túmulo de Ben Gurion. Como eu disse, Israel tem muito orgulho de sua história, portanto, todas as localidade importantes historicamente viram parques, não foi diferente com o túmulo do primeiro-ministro que declarou sua independência como Estado. É um parque lindo, arborizado, cheio de animais silvestres soltos e que vale muito a pena visitar (até pq é de graça e dá para tirar fotos incríveis).


Seguindo em frente, visitamos Knodim Green, uma espécie de vila autosustentável no deserto. Lá, aprendemos um pouco sobre processos de reciclagem de lixos, vida em comunidade, energia solar e eólica e o estilo de vida de alguns judeus nômades (um pouco como os beduínos, só que judeus).


#migaviajasim Nós não nos hospedamos por lá, mas, caso queira é só clicar: Nokdim Green.


A noite, nos hospedamos em mais um kibutz, mas devido a quantidade de atividades de dia e a noite dos últimos dias, não nos restou muita vontade de fazer nada além de dormir.



DIA 8: Museu do Yad Vashem/ Cemitério Monte Herzl/ Ben Yehuda – Grand Court Jerusalem Hotel


O oitavo dia foi nosso dia mais "pesado" emocionalmente falando, mas também muito importante para abrir a cabeça e a consciência de muitos ali. Como eu disse, o taglit é um programa para jovens de 18 a 26 anos, ou seja, uma galera que tá com as ideias ainda em formação (e eu me incluo nisso), então ver o quanto a humanidade é capaz de ser cruel é ao mesmo tempo um choque de realidade e de querer fazer algo para impedir que tudo aquilo volte a acontecer é imenso.


O Yad Vashem é um museu conhecido como "memorial do holocausto", lá a gente aprende tudo sobre como foi a terrível experiência do nazismo com objetos, vídeos, documentários, salas montadas reproduzindo os campos de concentração e diversas outras áreas que tornam praticamente impossível sair dali sem derramar uma lágrima. Os guias são todos especialistas em história e falam praticamente todas as línguas (lembro que no catálogo tínhamos opções de hebraico, árabe, inglês, espanhol, francês alemão e português) o que torna o passeio de fácil entendimento (como se as imagens e os vídeos não fossem de fácil entendimento por si só).


Acho essencial esse tipo de museu existir e realmente penso que é uma pena que não tenhamos algo parecido em relação as torturas ocorridas nos períodos ditatoriais do Brasil, a história é importante para que esse tipo de crueldade não se repita. Vocês viram que ontem houve um protesto nazista nos EUA? Com morte e diversos feridos? A coisa é séria demais para se brincar, o homem é capaz de muita maldade ainda e cabe a todos nós lutar para que TODOS tenham seus direitos respeitados.


Saindo de lá, fomos a um parque no Monte Herlz que é também onde estão enterrados os combatentes do exército de Israel. É muito triste ver o quanto de gente nova, muitos mais novos que eu, já não estão mais entre nós por causa de guerras e disputas territoriais desnecessárias. Ali, aprendemos outra lição: toda guerra tem dois lados. Enquanto muitos do meu grupo choravam pensando nas famílias dos soldados ali enterrados, um dos meninos israelenses que nos acompanhavam pediu a palavra para lembrar que Israel é o lado "forte" da guerra e que as famílias dos países vizinhos, com certeza, tinham o dobro de lágrimas para derramar.




Para relaxar depois desse dia desgastante emocionalmente, fomos todos para o centro de Jerusalem passear, comer e fazer compras. Existe uma musiquinha entre os grupos de brasileiros que vão para Jerusalem que é a seguinte: "JERUSALEM, A MELHOR NOITE QUE TEM!". E realmente! A noite de Jerusalem é ótima, o melhor hamburguer que já comi na vida é lá, a rua dos bares é sensacional e dá para agradar a todos os gostos (para você que é do Rio: imagine uma Lapa limpa!)


#migaviajasim NÃO deixe Jerusalém sem provar o hamburguer do Burguer's bar! Garanto que você não vai se arrepender!

















Por fim, fomos recompensados com o MELHOR HOTEL CINCO ESTRELAS MAIS MARAVILHOSO DA VIDA: o Grand Court Hotel - Jerusalem. O Grand Court é uma rede internacional de hotéis 5 estrelas, sendo o de Jerusalém o número 1 da rede, então só imaginem nossa felicidade e mordomia.





DIA 9: Cidade Velha de Jerusalem/ Muro das Lamentações/ Machané Yehuda


O nono dia seria nosso último dia oficial, uma vez que o décimo dia cairia no shabat e, como vocês já aprenderam aqui com a miga, o shabat é o dia do descanso. Por isso, fomos conhecer a capital do país: Jerusalém! Só que, ao invés de irmos na parte nova e moderna (a qual tínhamos ido na noite anterior), esse dia foi para conhecer as ruínas das civilizações antigas que ali habitaram.


Jerusalém tem um sentido religioso muito forte e, por isso, é um ponto de coabitação entre as religiões possuindo cada uma o seu "quarteirão", a parte judaica é onde se encontra o famoso muro "das lamentações".

O muro recebeu esse apelido pela forma como os judeus rezam, "batendo" a cabeça na parede, gesto que, para quem via de fora parecia uma forma de lamento.


#migaviajasim Acho que é bem óbvio, mas não tem como não dizer: é IMPOSSÍVEL dizer que visitou Israel sem ter ido a Jerusalém. Jerusalém engloba o velho e o novo do país, pois é a capital, o centro econômico, político e turístico. Por mais que você seja daquelas pessoas que gostam dos roteiros "plano b" de cada lugar, não fuja de Jerusalém! Faça esse favor a você mesma (o).


Por fim, adivinhem qual foi nosso último ato? ISSO MESMO! Mais um shuk e mais compras! Afinal, as lembrancinhas para os amigos e família não iam se comprar sozinhas, não é mesmo?


DIAS 10 E 11: Shabat e volta para casa


O fim da minha viagem foi bem tranquilo, pois nosso último dia caiu em um shabat, o que significa que ficamos no hotel aproveitando todo conforto que um 5 estrelas tem para oferecer. A noite, demos mais uma volta pelas ruas de Jerusalém e depois era "Adeus, Israel! Até a próxima"


Então é isso, gente! Acredito que consegui responder a todas as perguntas que formulamos aqui: Estamos de volta!


Lembrem de acessar o booking pelo nosso link para contribuir com nosso bloguinho, clicando aqui.


Desejamos um feliz dia dos pais a todos, principalmente ao Paulo e ao Jorge (os nossos.. hehehe).


Beijos e até semana que vem!

bottom of page